Psicoterapia com homens: experiências, desafios e estratégias de psicoterapeutas socioconstrucionistas
DOI:
https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol23-Issue2-fulltext-3219Palavras-chave:
construcionismo social, masculinidade, psicoterapêuticasResumo
O estudo investiga como o conceito de masculinidades é utilizado na psicoterapia e saúde mental, analisando se possui relevância para compreender problemáticas psíquicas sob perspectivas sociológicas e feministas. Nesta pesquisa qualitativa-exploratória, foram entrevistadas/os dez psicólogas/os psicoterapeutas brasileiros com abordagens alinhadas ao construcionismo social. As entrevistas online transcritas possibilitaram três dimensões temáticas: masculinidades; estratégias terapêuticas; e relação com a epistemologia do construcionismo social. Por meio do estudo das narrativas para identificar significações e particularidades da experiência clínica desses profissionais, a análise destacou a diversidade na utilização e entendimento do conceito de masculinidades, destacando-se a utilização de recursos conversacionais e a abordagem de demandas masculinas em psicoterapia. Foi possível identificar a importância do construcionismo social para integrar aspectos macrossociais e microrrelacionais no tratamento de questões masculinas em contextos clínicos, apesar de nem sempre serem empregadas leituras sociológicas e acadêmicas convencionais do conceito. As narrativas sugerem que a utilização do conceito de masculinidades nas práticas psicoterapêuticas podem enriquecer ofertas de cuidado e saúde mental mais integradas e contextualizadas.
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