Ciberabuso no namoro: Sexo, uso de substâncias e tempo de duração da relação

Ciberabuso no namoro: Sexo, uso de substâncias e tempo de duração da relação

Autores

  • Sara Guedes Dep. de Educação e Psicologia, Escola de Ciências Humanas e Sociais,Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Elisete Correia Center for Computational and Stochastic Mathematics (CEMAT), Dep. of Mathematics, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Ana Paula Monteiro Center for Research and Intervention in Education (CIIE), Dep. de Educação e Psicologia,Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

DOI:

https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol21-Issue2-fulltext-2315

Palavras-chave:

ciberabuso no namoro, sexo, tempo de duração da relaçãouso de substâncias

Resumo

As novas tecnologias têm crescido exponencialmente nos últimos anos, e têm sido associadas a fenómenos como o ciberabuso no namoro. Este estudo, realizado em Portugal, teve como objetivos investigar se existem diferenças no ciberabuso no namoro entre sexos, estudar a relação entre o ciberabuso no namoro e o uso de substâncias e, também, entre o ciberabuso no namoro e o tempo de duração da relação. Participaram neste estudo 894 estudantes do ensino superior, com idades entre os 17 e os 56 anos. Foi utilizado o Questionário sobre Ciberabuso no Namoro e o Drug Abuse Screening Test. No que diz respeito ao sexo, os resultados evidenciaram diferenças estatisticamente significativas em alguns fatores do ciberabuso no namoro. Verificou-se ainda que o uso de substâncias estava positivamente associado com todos os fatores do ciberabuso do namoro. Além disso, foi observado que indivíduos que estavam há mais tempo numa relação praticaram mais atos de controlo. Possíveis justificações para os resultados, bem como implicações práticas dos mesmos, são objeto de discussão.    

Publicado

2022-06-21

Como Citar

Guedes, S., Correia, E., & Monteiro, A. P. (2022). Ciberabuso no namoro: Sexo, uso de substâncias e tempo de duração da relação. Psicoperspectivas, 21(2). https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol21-Issue2-fulltext-2315
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